O ônibus por si só poderia fazer parte de algum grupo musical que produz sons através de instrumentos alternativos. Os vidros batiam. O metal rangia. O ônibus por si só produzia diversos sons. Haviam poucas pessoas viajando, umas 5 apenas. Felizmente um moço que veio pedir o bilhete disse que falava inglês e falou que iria me avisar o local certo para descer. Segundo havia no bilhete era na estação de El Mínia. Feliz da vida e com um sorriso nos lábios me pus a escrever. E é o que escrevi que vou agora passar para o blog.
" Eu mal acredito que finalmente estou indo visitar Akhetaton. É um dos pontos altos de minha viagem e poderia dizer sem medo que é o seu clímax. Se eu não tivesse vindo para cá seria sido uma decepção. Vim até uma estação chamada Abud. Eu me assustei quando a vi. Sem cobertura. É o mais próximo que me lembra um feirão de usados de ônibus em um campo aberto e sujo. O ônibus só não é mais velho do que um ônibus que viajei na Polônia quando fui a Katowice. Ele não tem banheiro. É preciso de fé para acreditar que estou indo para o local correto. Estou mais do que nunca nas mãos de Deus. Todos falam árabe e apenas um rapaz arranha o inglês e disse que irá me ajudar. O Cairo parece menos caótico a esta hora da manhã. Pela noite até fica bonito.O ônibus que me encontro me faz lembrar que sou um pé rapado em férias. As janelas tremem. Meu espírito aventureiro e mochileiro me diz que estou no caminho certo e da forma mais interessante, em contato com o povo de Egito. E pela primeira vez desde o início da viagem sorrio continuamente, sentado junto à minha mochila cheia de junkie food do frigobar do Conrad. Que contraste. A dica foi de um homem que bati papo na recepção dizendo que era melhor me munir de comidas que não me trariam nenhuma ameaça à saúde. O Sol me espera em Akhetaton para relembrar os velhos tempos e andar pela El Sultan. Pude usar meu árabe, porém pena que esqueci a listinha principal no hotel. Mas o principal eu sei e vai me ser útil. Enquanto olhava o deserto e o céu límpido vi uma estrela cadente. Acho que a última vez que havia visto uma foi na época da infância, depois nunca mais. A gente cresce e fica sem tempo para olhar para o céu. "
E assim fui, empolgadíssimo, passando um pouco de frio confesso, mesmo com uma blusa de lã, uma jaqueta de couro e gorro. Depois de um tempo fiquei me perguntando: como podem estas pessoas viajarem durante 7 horas num ônibus sem banheiro? Minha resposta foi dada quando o ônibus parou no meio do caminho e vários homens começaram a saír do ônibus. Eu achei estranho pois não havia cidade e fui olhar e todos estavam lado a lado, urinando, e um estava dde cócoras no meio da areia, uns passos à frente. Enfim, aproveitei a descida, mas desta vez, obrigado Deus, só precisava urinar. Rapidamente todos terminaram e foram voltando ao ônibus, assim também como eu, feliz, rumo a Akhetaton.
" Eu mal acredito que finalmente estou indo visitar Akhetaton. É um dos pontos altos de minha viagem e poderia dizer sem medo que é o seu clímax. Se eu não tivesse vindo para cá seria sido uma decepção. Vim até uma estação chamada Abud. Eu me assustei quando a vi. Sem cobertura. É o mais próximo que me lembra um feirão de usados de ônibus em um campo aberto e sujo. O ônibus só não é mais velho do que um ônibus que viajei na Polônia quando fui a Katowice. Ele não tem banheiro. É preciso de fé para acreditar que estou indo para o local correto. Estou mais do que nunca nas mãos de Deus. Todos falam árabe e apenas um rapaz arranha o inglês e disse que irá me ajudar. O Cairo parece menos caótico a esta hora da manhã. Pela noite até fica bonito.O ônibus que me encontro me faz lembrar que sou um pé rapado em férias. As janelas tremem. Meu espírito aventureiro e mochileiro me diz que estou no caminho certo e da forma mais interessante, em contato com o povo de Egito. E pela primeira vez desde o início da viagem sorrio continuamente, sentado junto à minha mochila cheia de junkie food do frigobar do Conrad. Que contraste. A dica foi de um homem que bati papo na recepção dizendo que era melhor me munir de comidas que não me trariam nenhuma ameaça à saúde. O Sol me espera em Akhetaton para relembrar os velhos tempos e andar pela El Sultan. Pude usar meu árabe, porém pena que esqueci a listinha principal no hotel. Mas o principal eu sei e vai me ser útil. Enquanto olhava o deserto e o céu límpido vi uma estrela cadente. Acho que a última vez que havia visto uma foi na época da infância, depois nunca mais. A gente cresce e fica sem tempo para olhar para o céu. "
E assim fui, empolgadíssimo, passando um pouco de frio confesso, mesmo com uma blusa de lã, uma jaqueta de couro e gorro. Depois de um tempo fiquei me perguntando: como podem estas pessoas viajarem durante 7 horas num ônibus sem banheiro? Minha resposta foi dada quando o ônibus parou no meio do caminho e vários homens começaram a saír do ônibus. Eu achei estranho pois não havia cidade e fui olhar e todos estavam lado a lado, urinando, e um estava dde cócoras no meio da areia, uns passos à frente. Enfim, aproveitei a descida, mas desta vez, obrigado Deus, só precisava urinar. Rapidamente todos terminaram e foram voltando ao ônibus, assim também como eu, feliz, rumo a Akhetaton.
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